A presidente da República, Dilma Rousseff, homenageou nesta sexta-feira o ex-zagueiro Bellini, que morreu na última quinta aos 83 anos, em São Paulo. Bicampeão mundial em 1958 e 1962, Bellini foi o capitão na primeira conquista e imortalizou o gesto de levantar a taça. Pelas redes sociais, Dilma afirmou que o ídolo é um “ícone da força dos brasileiros em superar as adversidades”.
O Brasil perdeu ontem um ícone do seu futebol com a morte do lendário Bellini, capitão da seleção brasileira em seu primeiro título mundial. Bellini conquistou para sempre um lugar no coração de cada brasileiro ao levantar com as duas mãos a taça da Copa em 1958. O gesto, repetido a cada vitória nossa nos Mundiais, fez de Bellini um ícone da força dos brasileiros em superar as adversidades – escreveu Dilma.
O ex-jogador morreu devido a complicações do Mal de Alzheimer. O corpo do bicampeão mundial está sendo velado no Morumbi nesta sexta e depois será levado para a cidade de Itapira (SP), onde será enterrado na manhã deste sábado, no Cemitério da Saudade. O presidente da CBF, José Maria Marin, decretou luto de três dias no futebol brasileiro por causa da perda.
Ídolo do Vasco, Bellini passou por São Paulo e Atlético-PR
Bellini começou sua trajetória no futebol em 1946, na sua cidade natal. Por lá, ele jogou pela Sociedade Esportiva Itapirense. Três anos depois, o ex-zagueiro se transferiu para a Esportiva Sanjoanense, time no qual permaneceu até 1951. Um ano depois, acertou transferência para o Vasco da Gama.
No Gigante da Colina, Bellini ficou por 11 anos e conquistou três títulos estaduais (1952, 1956 e 1958). A passagem do ex-jogador pelo Vasco foi tão marcante que até hoje muitos torcedores e especialistas colocam seu nome entre os maiores jogadores de todos os tempos do clube. Após mais de uma década no Rio de Janeiro, ele se transferiu para o São Paulo.
Bellini, no entanto, não pegou uma época das mais gloriosas no Tricolor paulista. Com o estádio do Morumbi em fase de construção, não havia muito investimento no futebol. Resultado: o campeão do mundo não conquistou nenhum título pelo clube. Seu destino, então, foi o futebol paranaense. Pelo Atlético-PR, ele encerrou a carreira em 1969. Também sem conquistas.
Fonte: GloboEsporte