Justiça revoga prisão de dois vascaínos detidos em briga na Arena Joinville

Torcedor do Atlético-PR sai carregado da briga
 
Nesta quarta-feira, a juíza Karen Francis Schubert Reimer decidiu revogar a prisão de dois vascaínos que haviam sido detidos por participarem de briga generalizada na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado.

Na ocasião, Leone Mendes da Silva e Arthur Barcelos de Lima Ferreira foram flagrados agredindo um torcedor do Atlético-PR nas arquibancadas da Arena Joinville e detidos poucos dias após o episódio. Apesar das fotos que comprovam o crime terem rodado o mundo, a dupla responderá às acusações em liberdade.

Mesmo soltos, eles estão proibidos de frequentar jogos de futebol e terão que se apresentar em uma delegacia de polícia duas horas antes das partidas do Vasco para sair apenas duas horas depois do término. A medida é usada em muitos casos deste tipo, mas até aqui a quantidade de torcedores que cumprem a determinação é pequena.

Os dois respondem por tentativa de homicídio qualificado (motivo fútil e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima); dano ao patrimônio e incitação e prática de violência. Arthur Barcelos também é acusado de roubo da vítima e lesão corporal grave.

A audiência realizada no Fórum de Joinville nesta quarta-feira durou cerca de três horas e contou com depoimento de três testemunhas, além dos próprios réus acompanhados de advogado. A única ausência foi Jonathan Santos, único envolvido na briga que segue detido. Ele foi excluído do processo de soltura e terá seu caso analisado à parte.

“Como ele não compareceu alegando problemas de saúde e questões de deslocamento, o processo foi rescindido (apenas Leone e Arthur seguem no mesmo) e a juíza ainda pode solicitar nova preventiva. Muita gente ainda vai ser ouvida por precatória e depois será definido se haverá júri ou não”, explica o promotor Marcelo Mengarda ao site Notícias do Dia.

Por outro lado, o advogado da dupla vascaína, Marcio da Maia Vicente, acredita que o clamor popular não influencia nas decisões da Justiça no caso de seus clientes. “Creio que não (atrapalha). Já faz três meses, já esqueceram, já passou. A punição maior deles foi ficar todo esse período preso”, argumenta também ao Notícias do Dia.

Fonte: ESPN

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