Campeão várias vezes com a camisa do Vasco, Luisinho Quintanilha completa nesta segunda-feira (17/03) 49 anos de vida. O ex-volante, que atualmente tenta a sorte na carreira de treinador, participou do Programa Só dá Vasco. Na oportunidade, o ídolo relembrou momentos com a camisa vascaína.
Confira a transcrição de entrevista:
> Apresentação
“Eu que agradeço o convite. Foi um grande prazer poder ter vivido grandes momentos com a camisa do Vasco. Fico muito feliz por ter feito parte de uma vitoriosa geração do Vasco”.
> Trabalho atual
“Eu trabalho como treinador desde o ano passado. Comecei a trabalhar no Juniores do Nova Iguaçu. Tive todo apoio para iniciar a minha carreira. Depois foi para a Americana disputar a Série A3 do Paulista. Conquistamos a vaga e também o título. Conseguimos subir o Rio Branco para a Série A2. Ano passado consegui manter o time na Série A2. Hoje em dia os interesses que existem no futebol dificultam a sequência do trabalho. Estou aguardando uma oportunidade. É uma profissão difícil e muito concorrida. Procuro trabalhar de maneira honesta e transparente. Estou esperando surgir alguma coisa no Rio de Janeiro. Vamos ver o que acontece. Tem um time sendo formado em Belford Roxo. Não é uma situação fácil, mas tenho potencial, me preparei para isso, e vou seguir esperando minha oportunidade. Irei me preparar para aparecer bem quando receber uma chance”.
> Sonho de treinar o Vasco
“Para mim seria uma grande honra. Joguei no Vasco durante dez anos e conquistei os melhores títulos do clube. Sou um dos maiores vencedores do clube. Me sinto à vontade no Vasco. Seria uma honra, mas tenho que respeitar o Adílson que está lá no momento. Já conheço o ambiente, a torcida e o clube. Sei como funciona o Vasco”.
> Passagem pelo Vasco
“Eu quando fui para o Vasco após passagem para o Botafogo, eu sabia que a torcida do Vasco gosta de vibração e força. Sabia que o torcedor gosta de atletas que lutem até o final. Tive a oportunidade de estar num grupo de jogadores que possuía muita qualidade. Eu dei minha contribuição, mas também joguei ao lado de jogadores de qualidade. Hoje é fundamental ter no elenco jogadores com essas característica. O volante hoje tem que marcar e sair bem para o jogo, assim como o meia precisa saber recompor quando for necessário”.
> Momentos inesquecíveis
“Gols não fiz muito. Acabei fazendo um gol do Botafogo, após rebote de uma falta cobrada pelo Jorge Luis. Tive muitos jogos marcantes pelo Vasco. Foram várias conquistas. Todos os jogos foram bons e intensos. Tem jogo que a torcida cantava que nosso time era o da virada. Esse grito contagiava todo mundo. Tem jogos da Libertados, principalmente a partida contra o River Plate. Tem jogo contra o Palmeiras no Brasileiro de 97, além das partidas do tricampeonato carioca contra o Fluminense”.
> Mercosul 2000
“Traz grandes recordações sim. Eu participei da campanha, mas não joguei muito porque tive uma lesão. Tive a chance de acompanhar o grupo. Não participei do jogo final, mas a virada foi impressionante. Quem joga no Vasco não pode desistir nunca. Os jogadores voltaram para o segundo tempo mais entusiasmados. A entrada do Viola mexeu com o jogo. Foi impressionante, pois o Vasco perdeu o Junior Baiano quando estava perdendo por 3 a 1. O Viola entrou com uma força e ajudou muito o jogo do time no segundo tempo. O Vasco conseguiu a virada mesmo com um jogador a menos”.
> Mensagem final
“A gente vai ao longo da carreira sonhando em trabalhar num clube que você gosta. Estarei sempre disposto a ajudar o Vasco. É um sonho trabalhar como treinador do Vasco. Vou buscar transformá-lo em realidade. Agradeço a todos os vascaínos que me acompanharam. Estarei sempre na torcida pelo Vasco”.
Fonte: Facebook Só Dá Vasco