O jovem de 20 anos é uma das promessas das categorias de base do Vasco. Em 2014, já participou de 11 partidas no estadual, a maioria delas tendo Rodrigo como parceiro de zaga. A evolução é nítida e vem rendendo elogios do técnico Adilson Batista. Por trás das boas atuações, estão os conselhos do companheiro mais velho.
– Luan é um menino jovem que quer muito aprender. Falo para ele que temos que jogar o mais simples possível sempre. É assim que funciona lá atrás. Na hora de tocar, toca. Na hora de dar um chutão, chuta. São essas orientações que tento passar. Só não podemos deixar que os resultados atuais, como a terceira colocação na tabela, suba à cabeça dos mais jovens. O campeonato ainda está aberto. Podemos tanto subir mais na tabela como ficar fora do G-4. É preciso tomar cuidado – frisou Rodrigo.
Mesmo com o pouco tempo de casa, o camisa 3 já conquistou seu espaço em São Januário. Durante os jogos, costuma sempre orientar seus companheiros como um verdadeiro líder. Posição, aliás, que ele aceita. Mas desde que dividida com outros jogadores.
– A liderança surge pelo o que você faz em campo, se você é correto, se é um cara que quer ajudar os companheiros, que quer vencer… Isso faz de você um líder. Mas no Vasco temos mais de um. Líderes por setores. É bacana. É difícil ter uma referência apenas em campo, as coisas não iam andar. Temos o Edmílson na frente, eu na zaga, Guinãzu no meio. Até o Pedro Ken, que é um cara que vejo se impondo muito em campo – enumerou.
Além de confirmar a vaga nas semifinais, o que será garantido com uma vitória simples sobre o Bonsucesso no sábado, Rodrigo também tem outro desejo para a reta final do Campeonato Carioca: ver São Januário novamente lotado pelos vascaínos.
– A equipe está bem montada e as coisas fluindo naturalmente. Estamos ganhando, temos o artilheiro do campeonato, a defesa menos vazada… Espero que isso ajude a trazer nosso torcedor novamente para o estádio. Quero ver um bom público no sábado. Faço até um convite aos vascaínos. Sinto falta disso. Quando eu vinha jogar em São Januário por outras equipes, era complicado. A torcida jogava junto – lembrou.
Fonte: GloboEsporte.com