O técnico vascaíno só repetiu o ataque nos dois primeiros jogos do ano (William Barbio, Edmilson e Reginaldo) e em outra oportunidade, quando escalou Montoya, Barbio e Edmilson em duas partidas consecutivas. Mas uma prova da disputa intensa no ataque vascaíno – ou, em outro ponto de vista, da incessante busca pelo melhor rendimento do setor ofensivo – está num fato: fora Edmilson, todos já tiveram chances e deixaram a equipe em poucas rodadas.
William Barbio começou o estadual como titular. Foram seis jogos entre os 11, mas nos últimos compromissos ficou fora até do banco de reservas. Reginaldo, que também iniciou a temporada jogando, ficou fora da equipe por lesão e voltou aos poucos até entrar bem contra o Madureira e receber derretidos elogios do técnico Adilson Batista pela postura tática “perfeita”.
– Essa minha voz rouca assim não é por causa dele, é pelos outros – brincou o técnico após a partida contra o Madureira. – Reginaldo é taticamente perfeito, ele já recompõe naturalmente, não preciso pedir.
Questionado na última partida se a disputa estava entre Thalles, xodó da torcida, e Montoya, que entrou no segundo tempo, Adilson lembrou que podia testar outra alternativa. O técnico adotou o tradicional 4-4-2 desde a estreia de Douglas, com a entrada de Everton Costa, que jogava até se contundir e voltar para o final da fila novamente. Mas mesmo nessas partidas, no intervalo ou durante o segundo tempo, ele voltou ao 4-3-3, como no último jogo, quando colocou Montoya e Reginaldo abertos pelas pontas.
A opção com dois jogadores de área, com Thalles e Edmilson, foi praticamente descartada pelo treinador em entrevista ao GloboEsporte.com. Porém, para enfrentar o Madureira, em Conselheiro Galvão, foi o recurso que o treinador usou no primeiro tempo. Bernardo corre por fora, embora Adilson também goste de vê-lo mais próximo do ataque, porque o meia-atacante pode ser mais útil com seu forte poder de finalização.
Fonte: GloboEsporte.com