O Vasco abriu mão de jogar em São Januário ano passado na reta final do Campeonato Brasileiro. A justificativa era a de encher o Maracanã e aumentar a participação da torcida para escapar do rebaixamento. Mas era também um pedido dos jogadores que admitiam a dificuldade de atuar no histórico estádio vascaíno, onde o torcedor fica mais próximo e cobra mais o time – principalmente em momentos de crise. A derrota para o Cabofriense de virada (2 a 1) neste domingo trouxe de volta a discussão: por que o Vasco tem desempenho irregular na sua casa nos últimos anos? Em 2012 e em 2013 foram seis e cinco derrotas, respectivamente, dentro de São Januário.
A partida contra o Cabofriense foi a terceira no ano do Vasco dentro de casa. Antes, o time empatou com o Boavista, na estreia do estadual, e venceu por goleada o Friburguense (6 a 0). Um desempenho inferior ao do time fora de casa, onde já venceu Audax, Volta Redonda e Bangu – empatando com Macaé e Nova Iguaçu.
O técnico Adilson Batista sempre frisa a importância de se jogar no estádio vascaíno. Antes da partida contra o Cabofriense, ele lembrou do carinho do torcedor, mas nesse domingo viu novamente as vaias, as reclamações e a impaciência dos vascaínos, que o chamaram de burro no fim do jogo.
Com dificuldades para embalar depois de conseguir quatro vitórias consecutivas no Carioca e perder a invencibilidade no polêmico clássico contra o Flamengo, Adilson garante que o Vasco vai se recuperar e saber jogar dentro de casa. Ele lembrou que quando o time venceu por goleada não estava ‘pronto’ e disse que não vai ser agora porque perdeu que está tudo errado.
– Vamos melhorar, pode ter certeza, vamos reagir rápido. Acho que já melhoramos um pouco. Vi evolução apesar do resultado – disse o treinador do Vasco.
O Vasco ainda tem três jogos dentro de São Januário neste Carioca. Depois do Madureira na quinta, no bairro de Madureira, o clube enfrenta Resende, Bonsucesso e Duque de Caxias em sua casa.
Fonte: GloboEsporte.com