Com julgamento das contas de 2012 marcadas para depois do Campeonato Carioca, nem sinal de votação do balanço do ano passado e muito menos de orçamento para 2014, o Vasco segue a rotina de dificuldades financeiras que caracterizou boa parte da gestão do presidente Roberto Dinamite. Na última semana, após apelo dos funcionários, o Sindicato dos Empregados de Clubes do Rio de Janeiro, o Sindeclubes, foi até São Januário e pressionou o clube a acertar pelo menos parte do débito com os empregados. A diretoria prometeu que faria o pagamento de pelo menos um mês até o dia 18, na próxima terça-feira.
Nesta quinta-feira, o meia Wendel conseguiu na Justiça uma liminar para se liberar do Vasco. Com 13º, o mês de dezembro e janeiro, mais direitos de imagem, luvas e encargos trabalhistas atrasados, a soma do débito com o atleta passa de R$ 2 milhões. Para evitar novas ações, o clube busca recursos e convive com um velho problema: penhoras. O Vasco havia recebido um adiantamento da fornecedora de material esportivo Penalty, que serviria para quitar alguns débitos, mas foi surpreendido com o bloqueio da renda em nome da dívida com o ex-jogador de vôlei Giovane Gávio.
Com outras verbas adiantadas – os direitos de transmissão de jogos até 2016 -, o Vasco aguarda a última parcela da Caixa Econômica Federal, que estava prevista para ser acertada em março. Muitos funcionários não estão indo trabalham no Vasco, sem direito para vale-transporte e com os salários atrasados de dezembro e janeiro, além do décimo terceiro.
Nos últimos encontros com o Sindeclubes, o Vasco chegou a fazer proposta de cortes de mais de 100 funcionários, mas o plano nunca andou, pois a rescisão passaria de R$ 2 milhões, valor que o clube não tem. O sindicato deve retornar ao Vasco na semana que vem e vai cobrar a promessa de pagamento. Caso não haja a quitação de pelo menos um mês, o Sindeclubes não descarta adotar medida mais drástica e até chegar a uma greve dos funcionários em São Januário. Procurada, a diretoria do Vasco não retornou as ligações do GloboEsporte.com.
Com outras verbas adiantadas – os direitos de transmissão de jogos até 2016 -, o Vasco aguarda a última parcela da Caixa Econômica Federal, que estava prevista para ser acertada em março. Muitos funcionários não estão indo trabalham no Vasco, sem direito para vale-transporte e com os salários atrasados de dezembro e janeiro, além do décimo terceiro.
Nos últimos encontros com o Sindeclubes, o Vasco chegou a fazer proposta de cortes de mais de 100 funcionários, mas o plano nunca andou, pois a rescisão passaria de R$ 2 milhões, valor que o clube não tem. O sindicato deve retornar ao Vasco na semana que vem e vai cobrar a promessa de pagamento. Caso não haja a quitação de pelo menos um mês, o Sindeclubes não descarta adotar medida mais drástica e até chegar a uma greve dos funcionários em São Januário. Procurada, a diretoria do Vasco não retornou as ligações do GloboEsporte.com.
Fonte: Globo.com