Menos vazada do Carioca, defesa do Vasco comemora moral com Adilson

André Rocha treino do Vasco (Foto: Fabio Castro / Agência Estado)
 
Sai William Barbio, entra Everton Costa, testa Douglas, barra Bernardo, observa Montoya, volta William Barbio… Nem mesmo o melhor ataque do Campeonato Carioca com 16 gols, ao lado do Flamengo, está imune. As constantes mudanças nos treinos mostram que Adilson Batista ainda está à procura da equipe ideal no Vasco. Mas só do meio de campo para frente. Lá atrás, a linha de quatro defensores ganhou moral com o treinador. André Rocha, Luan, Rodrigo e Marlon – atualmente lesionado e substituído por Diego Renan – formam uma base para o setor desde o início do estadual. E os números aprovam a confiança do comandante cruz-maltino: foram apenas quatro gols sofridos em sete partidas, a melhor defesa e o melhor saldo (12) da competição.

André Rocha atuou em seis das sete partidas do Vasco no Carioca e só ficou fora do empate por 1 a 1 contra o Nova Iguaçu, no domingo, poupado pelo desgaste físico. Para o lateral-direito, os números positivos do setor são frutos de um trabalho que começa fora do campo e passa pela equipe técnica, que faz um scout das partidas e analisa os dados com os jogadores após as rodadas.

– É um trabalho bem intenso. O Adilson fora do campo vem conversando com a gente sobre posicionamento, bola parada… A gente está vendo vídeos, o scout ajudando, corrigindo erros, e vem dando resultado – analisou o lateral, destacando que o setor manteve as boas atuações mesmo com a saída de Marlon para a entrada de Diego Renan nas últimas duas rodadas.

– Está legal, é um ótimo jogador também. Um cara simples, de grupo, ajuda bastante na marcação.

Luan também tem vaga cativa no setor, mesmo sendo um dos mais jovens do elenco vascaíno. O zagueiro de 20 anos disputou como titular todas as partidas do clube no estadual. Ele acredita que o argentino Guiñazu e o paraguaio Aranda têm papel importante na cabeça de área para a evolução do setor defensivo e diz que está aprendendo com eles a cultura sul-americana de marcação.

– São grandes jogadores, aprendo com eles como pessoa, dentro de campo… Taticamente eles são bastante exigentes, e é da cultura deles chegar firme. Tem que chegar firme mesmo. É a cultura mesmo lá de fora e procuro aprender o mais rápido possível – explicou.

O Vasco é o terceiro colocado no Campeonato Carioca, com 15 pontos, e no domingo tem pela frente o clássico contra o Flamengo, às 16h (de Brasília), no Maracanã, pela oitava rodada.

 
luan vasco (Foto: Thiago Lima)

Fonte: GloboEsporte.com

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