Juninho Pernambucano decidiu encerrar sua carreira aos 39 anos e deixou vários vascaínos com saudade. E o Reizinho já começa também a fazer falta fora de campo. Dois dias depois da decisão do agora ex-jogador, o técnico Adilson Batista não escondeu sua tristeza com o assunto. Indagado sobre a ausência do camisa 8, o comandante lamentou a aposentadoria. Mas disse entender a situação vivida pelo craque.
– Eu sei a dificuldade que é tomar uma decisão como essa. Já passei por isso e é complicado. Juninho contribuiu muito para o futebol, é um exemplo. Um atleta consciente, maduro, exemplar profissionalmente. O Vasco perde muito, mas faz parte da vida. Agora precisamos pensar no futuro. Tem outros jovens surgindo. É um ciclo e uma hora ia acontecer. Temos é que enaltecer o profissionalismo dele – frisou Adilson.
Depois de sofrer uma grave lesão na coxa direita no último mês de dezembro, Juninho chegou a participar da pré-temporada e lutava para recuperar a forma física. Não conseguiu. Segundo o próprio treinador, a rotina de treinos e jogos já estava pesada para o Reizinho desde 2013. Adilson revelou ainda que planejava escalar o meia mais avançado nesta temporada.
– O fim do ano foi complicado. Ali já estava muito difícil para ele. Ele teve dois problemas na reta final. Um deles foi a grave lesão. Mas ele foi profissional, se tratou, trabalhou até agora… O intuito era realizar a pré-temporada e tentar disputar o Carioca. Já tinha conversado com ele, disse que podia adiantá-lo um pouco, deixá-lo sem outras responsabilidades por sua qualidade. Mas faz parte. Vamos respeitar a decisão do atleta – disse.
Em seu primeiro jogo na era pós-Juninho, o Vasco entra em campo no próximo domingo para enfrentar o Botafogo, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã, pela quinta rodada do Campeonato Carioca. Com oito pontos, o clube ocupa a vice-liderança da competição.
Fonte: GloboEsporte.com