Treino nesta quarta-feira no Forninho. Foto: Twitter Basket do Almirante
Ainda que não da forma mais desejada, afinal de contas o ginásio principal encontra-se interditado desde meados de 2011, o basquete do Vasco da Gama está de volta integralmente para casa. A partir da última quarta-feira (29/01), todas as categorias treinam e jogam no ginásio do Forninho, em São Januário. Se nos últimos anos o ginásio da Associação de Basquetebol de Veteranos do Rio de Janeiro (ABVRJ), na Praça da Bandeira, era utilizado em larga medida, gradativamente as categorias voltariam à Colina Histórica.
Primeiramente, ainda no decorrer de 2012 as categorias sub-12, sub-13, sub-14 e sub-15 voltaram a treinar no ginásio secundário de São Januário, que foi reinaugurado em 2011 com o nome oficial de Antonio Soares Calçada e desde então foi utilizado majoritariamente pelo vôlei. Mas todos os jogos com mando de quadra eram realizados na ABVRJ, onde treinavam e jogavam o sub-17 e o sub-19.
Em 2013, embora os jogos das categorias sub-14 e sub-19 (realizados em dias no meio da semana) e os treinos do sub-17 e sub-19 permanecessem na Praça da Bandeira, houve uma mudança considerável. Os jogos das categorias sub-13, sub-15 e sub-17, realizados comumente em rodadas triplas num sábado ou domingo, passaream a ser realizados nos sábados a partir das 9h no Forninho. Nos playoffs, inclusive, a categoria sub-14 chegou a jogar suas partidas no Vasco.
Agora, em 2014, todas as categorias mudam definitivamente para São Januário, devido a um litígio entre Vasco e ABVRJ quanto à cessão do ginásio deste e a um acordo entre o basquete e o vôlei do Vasco. Ficou definido que o vôlei, que conta com apenas três categorias femininas no momento, usaria o Forninho às terças e quintas-feiras, enquanto o basquete utiliza o ginásio às segundas, quartas e sextas-feiras (de 14h às 16h, treinam sub-12, sub-13, sub-14 e sub-15, e de 16h às 19h, sub-17 e sub-19).
O fato deve ser comemorado por duas razões: primeiramente pela questão logística, afinal no Vasco há toda a facilidade de ter uniformes, gelo, água à disposição e com fácil acesso; e, como não poderia deixar de ser, também pelo fato de os atletas reforçarem sua identificação com o clube. Chamava a atenção nos últimos o fato de que muitos atletas, sobretudo da categoria sub-19, jogavam pelo clube mas sequer haviam pisado em São Januário, afinal os treinos e jogos eram na ABVRJ.
Fonte: Blog CRVG – Em Todos os Esportes