Com passagem de destaque pelo Vasco entre 2009 e 2011, quando trabalhou na montagem da equipe que se sagrou campeã da Série B em 2009 e campeã da Copa do Brasil 2011, Rodrigo Caetano está tendo novamente um desafio em seu retorno ao clube, que é de contribuir na formação de uma equipe competitiva que possa voltar à Série A do futebol brasileiro. Em conversa com a Super Rádio Brasil, Rodrigo explica porque aceitou voltar para o Vasco:
“O Vasco foi o primeiro clube que me convidou após minha saída do Fluminense, eu tinha na verdade declinado de outros convites enquanto eu ainda tinha contrato com o Fluminense, e a ideia era realmente de dar continuidade. Mas fui comunicado da nã0-renovação de contrato, e o Vasco me ligou no mesmo dia. Da mesma forma que sei que o torcedor do Vasco tem um carinho muito grande por mim, a recíproca é mais do que verdadeira. Passei dois anos fora do clube e o que eu mais ouvia era o pedido de vários vascaínos para voltar e contribuir com o clube, e por tudo isso não pensei em recusar, conversamos muito naquele período para que tivesse o maior número de informações, pois a distância era difícil e precisava saber o que fazer de pronto e a readequação salarial de atletas procuramos fazer de imediato. O desafio é grande, mas a alegria de voltar também é enorme, espero ter mais alegrias que dor de cabeça aqui no Vasco.”
Questionado sobre qual seria o maior desafio no Vasco, Rodrigo revelou que será o de administrar a questão dos atrasos salariais no clube:
“É um deles. Vim com um contrato de um ano, porém totalmente sem multa. Aceitei esse tipo de contrato por ser o Vasco, por já conhecer a casa e saber que algumas etapas podem ser eliminadas. Temos que nos readequar financeira para que num futuro breve tenhamos os compromissos sendo honrados. Dentre os desafios, vamos diminuir muito o impacto das notícias negativas, e mesmo que não solucionemos nossos problemas de imediato, e nem há pretensão disso por não ser fácil, vamos ter certamente uma relação muito transparente, honesta e leal com nossos atletas. Se tivermos problemas na questão salarial, vamos procurar resolver internamente e eu serei o responsável por fazer esse link com quem é responsável também.”
Rodrigo também destacou que para se desempenhar funções num clube de futebol, a autonomia e o respaldo ao trabalho são fundamentais:
“É importante ter confiança de seus superiores, em muita das vezes você ter autonomia em suas funções é confundida com poder. Ninguém quer poder, e todas as decisões nos clubes por onde passei foram tomadas em conjunto, mas a autonomia para buscar os elementos e o dinamismo para se trabalhar e encontrar soluções, essa é do profissional. E a tomada de decisões para se ver o que é melhor é feita em conjunto, com o dirigente estatutário com o presidente e vice-presidentes. Precisamos de respaldo para fazer nosso trabalho, isso faz diferença imensa e espero encontrar isso no Vasco.”
Fonte: SUPERVASCO.COM