Projeto: Enquanto houver um coração infantil

 
PROJETO
 
A célebre frase “Enquanto houver um coração infantil o VASCO será imortal”, criada por Álvaro do Nascimento Rodrigues e eternizada por Cyro Aranha, ex-presidente do Vasco, é bastante conhecida entre os Vascaínos, e foi pensando na essência dessa frase que surgiu a ideia do Projeto “Enquanto Houver Um Coração Infantil”.
 
Foi na cidade de Taperoá, localizada a 216 quilômetros da capital da Paraíba, que o Projeto deu seus primeiros passos, visando dar prosseguimento a belíssima história de contribuição do cruz-maltino à sociedade brasileira. Criado em 2010, o projeto “Enquanto Houver um Coração Infantil” distribui prêmios do Gigante da Colina para crianças que conseguem obter resultados satisfatórios em suas respectivas escolas.
 
Tudo começou com um pedido inusitado que pegou a vascaína Ângela Diniz de surpresa. Sua sobrinha, filha de um flamenguista fanático, chegou para ela e pediu uma camisa do arquirrival do Rubro-Negro de presente. Ângela decidiu realizar o desejo da criança, mas com uma condição: ela teria que ser aprovada na escola. Deu certo. Empolgada, a sobrinha Maria Luíza começou a estudar ainda mais, tirou notas boas e ao fim do ano ganhou de presente a tão cobiçada camisa do Vasco da Gama. A partir daí, Ângela percebeu que poderia unir sua paixão pelo Vasco e seu desejo de ver nascer cada vez mais torcedores do clube, com o combate à evasão escolar e o incentivo aos estudos. E em pouco tempo, a brincadeira virou o projeto “Enquanto Houver um Coração Infantil”, que só em janeiro de 2014 premiou 58 crianças da rede de ensino secundarista da cidade de Taperoá, aprovadas com boas notas no ano letivo de 2013. 
 
A coisa deu tão certo que o projeto hoje conta com o aval do clube cruz-maltino, que soube da iniciativa, gostou do que viu, e atualmente participa doando brindes para serem distribuídos entre os estudantes que tiverem um bom desempenho escolar no ano letivo. Tem mais: a loja oficial do Vasco, Gigante da Colina, e a fornecedora de material esportivo do clube são duas outras entidades que também abraçaram a causa. 
 
 
No início, depois da boa experiência com a sobrinha, a ideia era atender um novo jovem por ano. E assim ela repetiu a dose no ano seguinte com outro estudante, que também melhorou seu desempenho escolar depois que se viu com chances de ganhar uma camisa oficial do Vasco da Gama. Foi quando ela percebeu que queria e poderia fazer ainda mais. E assim foi atrás do Vasco da Gama.
 
Torcedora conhecida nos corredores de São Januário, Ângela entrou em contato com o clube para apresentar seu projeto e transformá-lo em algo mais abrangente. Depois de uma tentativa frustrada de chegar à cúpula cruz-maltina, ela resolveu traçar outra estratégia e a figura principal para chegar à diretoria do Vasco foi escolhida: o, na época, meia do Vasco, Juninho Pernambucano. O então jogador levou a ideia ao clube e desta forma a diretoria vascaína passou a conhecer melhor o projeto e resolveu ajudar. Segundo a idealizadora do projeto, o Reizinho tem tudo a ver com a ideia, tanto que atualmente o ex-jogador e atual comentarista da Rede Globo é o padrinho oficial do Projeto. 
 
O “Enquanto Houver um Coração Infantil” atende um número ilimitado de crianças e adolescentes do sistema de ensino da cidade de Taperoá. E para participar do programa, os estudantes precisam apenas se inscrever junto aos voluntários que moram na cidade. Em 2014, a premiação foi mais diversificada. Cada criança recebeu uma mochila do Vasco com itens como caderno, lápis e borracha personalizados do time. Além de uma camisa do Vasco da Gama oficial, garrafa de água do clube cruz-maltino e o livro “Meu Pequeno Vascaíno”, de autoria da cantora Fernanda Abreu. Os kits e as camisas foram recebidos através de doações de torcedores interessados em ajudar o projeto, enquanto que as garrafinhas e os livros foram doados pelo Vasco da Gama. A loja oficial do clube e a fornecedora de material esportivo personalizam as camisas com os nomes dos estudantes aprovados.
 
Com a divulgação feita via internet, vascaínos de outras cidades procuraram a idealizadora Ângela para saber como poderiam implantar o Projeto em suas respectivas cidades. O número alto de cidades interessadas fez com que fosse realizado um processo de seleção para escolher duas cidades que receberião no período de 2014/2015. As cidades contempladas foram Patos, na Paraíba e Mossoró, no Rio Grande do Norte. 
 
A partir daí, as equipes das respectivas cidades estão concentrando todos os seus esforços para que o Projeto seja realizado com sucesso. O propósito é atrair no mínimo 50 crianças – de preferência já vascaínas – de escolas públicas, das redes municipais e/ou estaduais do 1º ao 9º ano. Trabalhar com elas sobre a importância da educação em suas vidas, bem como disseminar a história do Club de Regatas Vasco da Gama e fazê-las cada vez mais vascaínas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Coordenadores: Ângela Diniz

 

Coordenador Local (Patos): Henrique Goulart

 

Coordenador Local (Mossoró): Jorge Luiz Alves Bezerra

 
 
 
 
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