Barrado no final do Brasileiro, Diogo Silva revê São Januário no sábado

Diogo Silva jogo Vasco e Internacional (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)

No rodízio de goleiros da meta do Vasco em 2013, Diogo Silva foi o que mais atuou. E também o que mais se desgastou com a torcida. Sua última partida em São Januário foi no dia 15 de setembro, na derrota por 2 a 0 para o São Paulo. A derrota seria tão marcante para Diogo Silva quanto para o Vasco. O clube entrou na zona de rebaixamento naquele dia, e o goleiro deixaria a equipe. Diogo falhou feio no segundo gol dos paulistas, ao soltar uma bola nos pés do zagueiro Antônio Carlos e decretar a derrota dentro de casa. Quatro rodadas depois, voltou a ganhar oportunidade do então técnico Dorival Júnior, mas a má atuação no clássico contra o Botafogo, 20 dias mais tarde, fez com que saísse do time para não mais voltar. Neste sábado, diante do Boavista, em São Januário, sem o uruguaio Martín Silva, que ainda não está inscrito para o Carioca, ele deve ser o escolhido pelo técnico Adilson Batista.

O cuiabano de 27 anos foi o único sobrevivente da limpa que o Vasco fez na pequena área. Michel Alves, que fez 15 partidas em 2013, treina com outros profissionais separado em São Januário, enquanto Alessandro – 25 jogos – foi emprestado ao Náutico. Diogo, sob contrato até 2015, jogou 26 vezes e chegou até a fazer grandes defesas em algumas partidas. Aliás, ele era o goleiro preferido de Carlos Germano entre as opções do ano passado. O garoto Jordi, grande promessa de 20 anos de São Januário, foi promovido aos profissionais, mas o técnico Adilson Batista deu mostras de que Diogo ainda tem o status de goleiro número 2 do time.

No primeiro coletivo disputado na semana, Adilson colocou Diogo e Martín nas equipes. Mais para frente saiu Diogo para a entrada de Jordi, mas tudo indica que o mais experiente inicia a temporada como titular. Contra o primeiro rival, Diogo terá a chance de rever a torcida vascaína e deixar uma impressão bem melhor desta vez. Ano passado, mesmo após a falha contra o São Paulo, Germano defendia que Diogo deveria seguir na equipe, mas o então técnico do Vasco Dorival Júnior achou que o jogador não estaria em boas condições psicológicas para seguir.

Com a chegada de Adilson, Alessandro voltou a ganhar chances, mas também falhou em algumas partidas e não convenceu. O técnico resolveu dar uma dose de confiança ao jogador, que permaneceu até o fim da competição. A avaliação do preparador de goleiros serviu para manter Diogo, visto com mais potencial, e dispensar os outros dois jogadores. A manutenção dele como segundo goleiro do Vasco, na frente de Jordi, agora só depende de suas atuações.

Fonte: GloboEsporte.com

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