Vasco monitora ações na Justiça, mas não abre mão de plano para Série B

Atento, mas sem envolvimento e seguindo o planejamento para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro em 2014. O Vasco se posiciona desta forma no que diz respeito aos processos de torcedores na Justiça comum contra as decisões do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) que tiraram pontos de Portuguesa e Flamengo pelas escalações irregulares de jogadores na última rodada do torneio nacional de 2013.
 
O Cruzmaltino não se ilude e tampouco abre mão do projeto para disputar Campeonato Carioca, Copa do Brasil e Série B do Brasileirão. O fato de Rubro-Negro e Lusa se beneficiarem através da 42ª Vara Cível de São Paulo com a devolução de quatro pontos em liminares obtidas por fãs e juristas não modificou a estratégia vascaína.
 
A diretoria está ciente da movimentação semelhante de seus torcedores com articulação do advogado Luiz Roberto Leven Siano. São mais de 100 cruzmaltinos solicitando na Justiça a anulação da partida contra o Atlético-PR por conta da briga generalizada nas arquibancadas da Arena Joinville.
 
“A CBF não tem solução e uma competição com 24 clubes não é ilegal. Não pode ter convite e seria um acordo com os participantes nesse caso. É um aspecto que não fere o Estatuto do Torcedor. Temos vascaínos que sofreram pânico no estádio de Joinville espalhados pelo Brasil. São diversas ações e estamos confiantes de que o caminho será o mesmo obtido por Portuguesa e Flamengo”, explicou Leven Siano.
 
Esses processos se unem e podem promover alterações imediatas na tabela do último Campeonato Brasileiro. O êxito devolveria o Vasco à elite do torneio em 2014 e abriria margem cada vez maior para especulações dando conta de uma competição formada por 24 clubes, embora a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) negue veementemente.
 
“O Vasco não tem nada a ver com isso. Acompanhamos e temos apenas o interesse de que o melhor seja feito. Não estamos preocupados com essa possibilidade. O Vasco monta o melhor elenco possível para enfrentar qualquer adversário, mas mapeia os estádios da Série B e está se preparando para disputá-la”, comentou o diretor geral Cristiano Koehler.
 
Questionado sobre a possibilidade, o técnico Adilson Batista optou por não se envolver na questão política e lamentou o caminho extracampo que o futebol brasileiro tomou desde o encerramento do último Brasileirão.
 
“O Vasco precisa formar um time competitivo independente da situação. Isso é um problema jurídico e deixo para as pessoas competentes. Procuro não me envolver. Queremos apenas o melhor e que tenham bom senso nas decisões. É preciso buscar a qualidade no futebol brasileiro”, encerrou.

Fonte: Uol

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